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ESCRITORA E REVISORA

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DA MINHA HISTÓRIA

Minha paixão pela escrita começa cedo. Sabe aquelas redações escolares odiadas por quase todo aluno, desde a mais tenra idade!? Pois é! Eram a minha parte favorita da vida escolar.

Ensino fundamental e médio em escola pública, magistério. Já na infância decidi (com oito anos) que o que eu queria fazer "quando crescesse" era lecionar língua portuguesa (minha matéria favorita desde o ensino básico). Meu caminho acabou sendo outro por fim e, embora eu tenha lecionado, o magistério não é mais minha fonte de renda principal; mas meu pensamento ainda gira em torno dessa identidade. 

Então um dia: "mãe, o que preciso estudar para ser professora de Português?"

_ Tem que fazer o magistério e depois faculdade (já não lembro as palavras exatas... eu ter oito anos passou faz tempo, mas foi isso que eu soube nesse momento: quero cursar Letras).

Acessar universidade naquela época, para alguém com os recursos financeiros que tínhamos, era apenas um sonho distante. Mas com as idas e vindas da vida, ao terminar o magistério, uma janela pareceu abrir-se. Estudando com os VHS do "telecurso" aprendi o conteúdo que não faz parte da grade do antigo curso profissionalizante de magistério.

Um curto parênteses aqui: esse nível médio profissionalizante que há quem queira que volte, que gera mão de obra barata e furta aos jovens estudantes conteúdo que, mais tarde, lhes será exigido para conquistar qualquer vaga em universidade.

Então, recuperado o conteúdo perdido, entrei no curso de graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná. Lá descobri que a leitura me é tão cara quanto a escrita.

Talvez seja a ideia que faço do indivíduo "por trás da pena", esse escritor na labuta do escrever, que me arrebate o gosto pela leitura. Como que um querer espelhar minha escrita interna na escrita que leio. E, provavelmente, esta ideia de espelhamento seja o que me fez interessar-me de imediato pelas noções de intertextualidade e dialogismo de Bakhtin.

Além da linguística, o que me interessa muito no universo da língua escrita e nos registros culturais que essa nos proporciona são formas alternativas de uso da linguagem. O simbolismo na escrita e no cinema, nas artes em geral; o discurso indireto livre (e a liberdade de fluxo de escrita que o DIL inaugurou); obras desafiadoras do ponto de vista do uso da língua e da linguagem. Interessa-me muito, também, ultimamente, o feminismo. Sua história e sua situação atual e, principalmente, sua função na e para a situação social e política da sociedade contemporânea. E interessa-me acima de tudo o pensar sobre tudo isso.

Então, o que você, meu caro leitor, pode encontrar aqui, é um pouco de tudo isso. Em pensamentos, conclusivos ou não; em impressões sobre o que pensam e dizem os outros; em tentativas de compreender racionalmente e, também, de forma intensamente profunda, como a linguagem nos elabora enquanto a elaboramos.

Você pode encontrar meus livros no site da editora @caravanagrupoeditorial ou adquirir autografado diretamente comigo via e-mail: reginamrnd@hotmail.com

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