Cogito Ergo Sum
- Regina Miranda
- 19 de abr. de 2018
- 1 min de leitura
Não descartes esse direito.
Numa era de imediatismo e de comunicação rápida, fácil, "on line", muita gente parece estar abdicando de algo essencial: o direito de pensar sobre o mundo, sobre as coisas.
Desde a afirmação de Descartes, a humanidade passou por várias fases de desenvolvimento da filosofia científica e, hoje, com a informação ao alcance do "mouse", parece um desperdício a postura adotada por alguns de deixar-se levar pela facilidade da leitura icônica e superficial que as redes sociais proporcionam. E aí, os internautas saem por aí, "sharing" textões, textinhos, imagens, "memes" sem gastar, às vezes, um segundo no pensar o que se lê e o que se repassa.
Em algumas pessoas, localiza-se uma preguiça intelectual acentuada e alimentada diariamente pelo "fast food" de comunicação e interação da rede. Talvez seja o momento de pensar mais e mais profundamente. Talvez, apenas talvez, seja mais sensato "descartar" a trivialidade e volubilidade das leituras-entretenimento por um momento e utilizarmo-nos da faculdade que, segundo aquele filósofo, é o que nos faz sentirmos a existência real.




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